Depois de algum tempo escrevendo textos e guardando só pra mim, resolvi, com a insistência constante de alguns amigos, criar um blog.
O endereço não desperta um interesse anormal de acessar e confesso que minha criatividade para tal não foi nada grande, maaaas...
Bom, continuo escrevendo textos, pelo simples ato de escrever. Mas dessa vez, resolvi compartilhá-los com vocês. Seja uma história, seja um poema, um pensamento ou qualquer coisa do tipo.
Começo então a minha saga:
Quem sou eu?
Vivo num tempo onde alguns valores fundamentais se deram por desaparecer. Tempo que começo a entender a vida. E penso, e finjo aceitar tudo, pra não ficar louca. Será que pertenço mesmo a este mundo? Aliás, será que o mundo ideal que sonho a cada dia, de fato existiu? Por que acho que pode ser possível um sentimento conjunto, se nunca, na história, ouvi falar dele?Acho que sonho demais..
Eu sou extremamente observadora das pequenas coisas da vida. Eu reparo nos detalhes, nos sentimentos, no que as pessoas quiseram dizer quando fizeram tal gesto. Penso muito! Quero descobrir as coisas e ter as respostas pra muitas outras. Talvez seja esse o motivo de eu sempre buscar alguém pra conversar sobre assuntos, vamos dizer, reflexivos.
Não sou tímida, faço amizade fácil, adoro abraçar e sei sim falar o que sinto. Eu sei me expressar. Às vezes falo demais, às vezes falo coisas que não deveria, às vezes esqueço de algo. Mas quem liga?
Eu me dou bem com meus pais e principalmente com meu irmão.
Aah se todos tivessem um irmão como o meu...
Eu acredito em reencarnação, em fidelidade, nas pessoas e num “amor pra vida toda.”
Sim, eu ainda acredito no amor. Não sei ao certo o que é. Na verdade, quem sou eu pra falar o que é o amor? Mas acho que não existe nenhuma explicação lógica. Ele simplesmente vem, sem mais nem menos. Às vezes nos consome, às vezes não. O único problema é que hoje em dia as pessoas banalizam tanto esse sentimento que conhecem alguém em um dia e dizem que amam pra sempre no outro. Isso não é amor! Se as pessoas entendessem que "Te amo" não é "bom dia" e se permitissem amar de verdade, o mundo com certeza seria melhor.
Enfim...
Tenho amigos verdadeiros. Não muitos, mas tenho. E acho que são esses daí que me fazem seguir em frente, independente da situação. Eu sei perdoar e sei pedir desculpas, apesar de ser SIM orgulhosa em alguns pontos. Sou saudosista pra caramba. Não daquelas de viver do passado e nem querer voltar no tempo, mas tenho saudade de algumas épocas e pessoas.Eu ajo mais pela emoção do que pela razão. Não sei se é o certo, mas acho que não existe certo ou errado, o que existe são as conseqüências dos nossos atos. Me apego fácil(o que é um puta defeito, confesso); tenho características fortes de italiano; falo sozinha e canto na rua.
Sei lá... Acho que conhecer alguém não é só saber o que gosta ou o que não gosta e sim saber o que pensa.Eu não sei quem sou. Pra falar a verdade, eu me conheço a cada dia. Toda vez que paro pra falar de mim, acrescento alguma coisa, retiro outra. As pessoas mudam a todo instante. Não as julguem por isso. Eu acho que as pessoas não deveriam pensar que devem ser felizes e simplesmente serem.
É isso aí.. tem quem me chame de indecisa, estressada, simpática, brava, extrovertida, engraçada, atrapalhada, crítica. Tem quem me chame de Giuli e pronto.
"Conheço todo mundo e não conheço ninguém. Todo mundo me conhece e não sabe como sou."