sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Dúvida

Ele andava por entre as ruas da cidade procurando a resposta.
Resposta do que?

O sol batia na cabeça, o suor escorria-lhe o rosto e ele andava.. andava e não olhava pra trás.
Procurava qualquer coisa que o distraísse e o fizesse esquecer de seja lá o que fosse.
Apressava o passo como se quisesse chegar antes de alguém. Mas esse alguém não existia.
Ele estava completamente só.
Fazia daquela caminhada um ato vago de descobrir de onde veio, quem era e para onde deveria ir.

O caminho chegava ao fim e a cada passo, uma dúvida.

Entrou numa rua sem saída, hesitou alguns minutos e virou-se.
Veio-lhe o pensamento de voltar.
Voltar pra quê?
Mas voltou! Pra mesma vida, no mesmo caminho, do mesmo jeito, com o mesmo olhar de alguém que não sabia mais para onde ir.

Mas voltou levando consigo uma ponta de esperança de que as coisas pudessem melhorar de alguma forma. E que ele pudesse voltar a acreditar nas pessoas e chegar, enfim, a uma verdade.

Que verdade?

3 comentários:

Bruno Guerrero disse...

Ótimo texto!
Gostei muito, até pq me identifiquei demais com ele.
=)
kiss, kiss

Fidalgo disse...

to falando q vai ser uma futura escritora..hehe !

giuli...o legal eh q o texto reflete sua personalidade ! seu jeito de tentar se descubrir e de querer mudar o mundo..

bjaum

Unknown disse...

foda, foda, foda... e foda?

muito bom, o que eu mais gostei até agora

ficou seco (mas um seco bom!), honesto e imparcial
genial!

bj pepsi.