Ele andava por entre as ruas da cidade procurando a resposta.
Resposta do que?
O sol batia na cabeça, o suor escorria-lhe o rosto e ele andava.. andava e não olhava pra trás.
Procurava qualquer coisa que o distraísse e o fizesse esquecer de seja lá o que fosse.
Apressava o passo como se quisesse chegar antes de alguém. Mas esse alguém não existia.
Ele estava completamente só.
Fazia daquela caminhada um ato vago de descobrir de onde veio, quem era e para onde deveria ir.
O caminho chegava ao fim e a cada passo, uma dúvida.
Entrou numa rua sem saída, hesitou alguns minutos e virou-se.
Veio-lhe o pensamento de voltar.
Voltar pra quê?
Mas voltou! Pra mesma vida, no mesmo caminho, do mesmo jeito, com o mesmo olhar de alguém que não sabia mais para onde ir.
Mas voltou levando consigo uma ponta de esperança de que as coisas pudessem melhorar de alguma forma. E que ele pudesse voltar a acreditar nas pessoas e chegar, enfim, a uma verdade.
Que verdade?
Resenha: O Homem sem Grana (Mark Boyle)
Há 7 anos
3 comentários:
Ótimo texto!
Gostei muito, até pq me identifiquei demais com ele.
=)
kiss, kiss
to falando q vai ser uma futura escritora..hehe !
giuli...o legal eh q o texto reflete sua personalidade ! seu jeito de tentar se descubrir e de querer mudar o mundo..
bjaum
foda, foda, foda... e foda?
muito bom, o que eu mais gostei até agora
ficou seco (mas um seco bom!), honesto e imparcial
genial!
bj pepsi.
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